quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O Capital ainda é o pivô dos Golpes de Estado

"Os ataques brutais contra o povo da Líbia que adquirem um caráter nazifascista podem ser utilizados contra qualquer povo do Terceiro Mundo." Fidel Castro

A mídia anuncia: "Certos da vitória, rebeldes da Líbia já preparam seu governo. Eles pedem lugar na Assembleia da ONU, conseguem descongelar fundos para pagar despesas e transferem QG de Bengasi para Trípoli. Só falta pegar Kadafi." (revista veja)

Apesar da divulgação dos termos "Insurgentes", "Opositores de Kadafi" ou "Rebeldes Líbios", na verdade são mercenários do exército da OTAN. Obviamente, trata-se de um Golpe de Estado, assim como tantos outros causados pelo Imperialismo Estadunidense.

Contudo, o presente golpe se deu devido à crise da Europa e dos EUA, reforçando o pensamento de Marx em que tudo gira em torno do Capital. Assim, os países imperialistas não hesitam em invadir nações soberanas e expugnar suas reservas. Como sempre fizeram na África e na América Latina.

Todavia, Kadafi desafiou os interesses dos EUA na intenção de criar uma moeda unificada africana. Pois, O Banco Central Líbio não está atrelado ao Sistema Mundial Financeiro e as grandes reservas de Petróleo de alta qualidade atiçaram a ganância dos Imperialistas.

Há de se refletir, que na atual conjectura mundial existe um perigo iminente do nosso Pré-Sal e das nossas reservas naturais serem alvo da cobiça imperialista. Tendo em vista, a tentativa de invasão territorial na Amazônia, explicitada e denunciada pelo Senador Cristovam Buarque em 2000, através do artigo publicado  A internacionalização do Mundo.

Ainda, não podemos esquecer a dominação norte-americana na Colômbia, afrontando não somente a soberania daquela nação, como de todas as nações Latino-Americanas. Aproveito para terminar com breve trecho das reflexões de Fidel Castro.

"Um fogo que pode queimar a todos

PODE-SE estar ou não de acordo com as idéias políticas de Kaddafi, mas ninguém tem direito a questionar a existência da Líbia como Estado independente e membro das Nações Unidas.

[...] O cúmulo tem sido a decisão do governo dos Estados Unidos autorizando o emprego de aviões sem piloto para matar homens, mulheres e crianças líbias, como no Afeganistão, a milhares de quilômetros da Europa ocidental, mas esta vez contra um povo árabe e africano, ante os olhos de centenas de milhões de europeus e nada menos que em nome da Organização das Nações Unidas."

            http://www.granma.cu/

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