segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Crianças e adolescentes são vítimas da violência policial pelo Mundo...

 

Indefesas, crianças e adolescentes são vítima da violência policial, conforme matéria a seguir. Incluindo o Brasil.


Violencia policial contra niños (+ Fotos impactantes)

Soy solo un niño. Todavía no distingo bien la violencia de la autoridad. Me asusto con solo cruzar nuestras miradas. Su mano levantada me hace infinitamente pequeño. No me pegue más. Solo quiero jugar a ser mayor, a imitar lo que veo a mi alrededor, a ser el más valiente de los superhéroes de ficción, pero sigo siendo un crío. Quiero irme a jugar con los míos. Soñar que todo esto es solo una aventura. Que usted me va a dar la mano y me ayudará a levantarme. Por favor, señor policía, no me pegue que todavía no he aprendido a odiar.

Junio de 2010.Varios niños son agredidos por la policía durante las protestas de 15.000 trabajadores textiles en Dhaka, la capital de Bangladesh
Junio de 2010.Varios niños son agredidos por la policía durante
las protestas de 15.000 trabajadores textiles en Dhaka,
la capital de Bangladesh
Junio de 2010.Varios niños son agredidos por la policía durante las protestas de 15.000 trabajadores textiles en Dhaka, la capital de Bangladesh
Junio de 2010.Varios niños son agredidos por la policía
durante las protestas de 15.000 trabajadores textiles en Dhaka,
la capital de Bangladesh
Junio de 2010.Varios niños son agredidos por la policía durante las protestas de 15.000 trabajadores textiles en Dhaka, la capital de Bangladesh
Junio de 2010.Varios niños son agredidos por la policía
durante las protestas de 15.000 trabajadores textiles en Dhaka,
la capital de Bangladesh
Junio de 2010.Varios niños son agredidos por la policía durante las protestas de 15.000 trabajadores textiles en Dhaka, la capital de Bangladesh
Junio de 2010.Varios niños son agredidos por la policía durante
las protestas de 15.000 trabajadores textiles en Dhaka,
la capital de Bangladesh
Marzo de 2011. Un policía de Río de Janeiro, Brasil, rocía con spray de pimienta a una niña que acompaña a su madre en una manifestación por las ayudas sociales en la conocida ciudad brasileña. El agente fue expedientado y condenado
Marzo de 2011. Un policía de Río de Janeiro, Brasil, rocía con spray
de pimienta a una niña que acompaña a su madre en una manifestación
por las ayudas sociales en la conocida ciudad brasileña.
El agente fue expedientado y condenado
Misisipi 1965. Un niño de 5 años es agredido por un policía mientras protestaba pacíficamente, precisamente, contra la violencia policial. El prestigioso fotógrafo Matt Herron captaría el instante en el que el agente arrebata la bandera estadounidense de las manos del chico. La foto se convirtió rápidamente en un icono en la lucha por los derechos sociales de la época.
Misisipi 1965. Un niño de 5 años es agredido por un policía mientras
protestaba pacíficamente, precisamente, contra la violencia policial.
El prestigioso fotógrafo Matt Herron captaría el instante en el que
el agente arrebata la bandera estadounidense de las manos del
chico. La foto se convirtió rápidamente en un icono en la lucha
por los derechos sociales de la época.
Diciembre de 2005. Puesto de control móvil israelí. Miles de palestinos son diariamente humillados y sorprendidos en sus movimientos entre territorios palestinos. Se calcula que hay unos 300 Check-points desperdigados por los asentamientos para el bloqueo y asedio de sus ciudadanos en contra de cualquier principios básico del derecho humanitario. En la imagen un menor es apuntado con un fusil mientras se desnuda en busca de posibles explosivos.
Diciembre de 2005. Puesto de control móvil israelí. Miles de
palestinos son diariamente humillados y sorprendidos en sus
movimientos entre territorios palestinos. Se calcula que
hay unos 300 Check-points desperdigados por los asentamientos
para el bloqueo y asedio de sus ciudadanos en contra de cualquier
principios básico del derecho humanitario. En la imagen un menor
es apuntado con un fusil mientras se desnuda en busca de posibles explosivos.
Octubre de 2001. Un grupo de soldados de la IDF retiene a un joven palestino después de la oración del viernes en la parte vieja de Jerusalén. El miedo atenaza al chico, que no ha podido evitar orinarse encima.
Octubre de 2001. Un grupo de soldados de la IDF retiene
a un joven palestino después de la oración del viernes en
la parte vieja de Jerusalén. El miedo atenaza al chico,
que no ha podido evitar orinarse encima.

domingo, 27 de novembro de 2011

NESTA TERRA NESSE INSTANTE - Marilia Guimarães




Chega às minhas mãos, presenteado pela própria autora, NESTA TERRA NESSE INSTANTE, seu livro de memórias de uma história de vida, com a seguinte dedicatória emocionante:

Ana Claudia,
          O mundo se constrói encima de sonhos.
E, foi através dele que logramos chegar até aqui. Conto com você.
Sua força para seguir construir o que tem de melhor para a humanidade.

Beijos

Marília Guimarães

20/11/2011




Transcorro aquelas páginas, num olhar curioso e, ansiosa para chegar em casa e devorá-las. Pois, Marília é uma mulher encantadora, extrovertida e com o mesmo espírito jovem da época revolucionária, ou seja, continua a corajosa Mirian da VPR que não hesitou em lutar contra a ditadura. E, agora busca um mundo melhor.

Por todas as histórias que li daquela época, me impressionou a garra leonina desta Mãe combatente, em salvar suas crias das mãos da tortura.
   
“Felizes, risonhos, chegamos ao minúsculo aparelho. Trinta e tantos dias de ausência, de medo de perdê-los, de pânico de que fossem presos. Agora sim, se tudo desse errado não importava, estávamos juntos de novo.

Louca! Desvairada! Inconseqüente! Desumana!!!... Como pode expor assim seus filhos, sua maluca?
 Meus filhos, acima de todos. Olhei os dois. Tão ternos, tão carentes de infância, de juventude e de maturidade. Tão pequeninos! Por eles, por todas as crianças do meu triste país, pelos que têm direito de conhecer o mar, pelo direito que todos têm de ser felizes, como dizia Martí. Por todos eles.  

Tempo. Tempo de amar. Tempo de ser feliz. Tempo de liberdade. Tempo de guerra, para encontrar a paz. Tempo de esperar."
Surpreendente, a narrativa do livro, na qual pude dar boas risadas com seu depoimento no DEOPS, até às lágrimas compassivas por todo o seu sofrimento. Numa mistura de sentimentos, em que a autora poetiza seu medo, sua agonia e angústia, sua felicidade, diante da ousadia de “Nunca perder a ternura, jamais !”

E, assim, discorre sua saga no sequestro do avião Caravelle, juntamente com seus dois filhos menores, até Cuba.
"Todos me olhavam. Uns, tranqüilos diante do inevitável; outros, resignados, exceto aquela senhora.
Que sabia aquela mulher de sofrimento, que sabia das torturas e torturados, que sabia de liberdade, de pão, de sede e frio? Do povo massacrado, sofrido, sem esperança? Dos nossos sonhos de liberdade? Da alegria, ao ver as crianças de rua em escolas, de homens e mulheres não violentados, trabalhando com dignidade? Do amor à pátria? Um dia, talvez saberia. Eu não estava expondo meus filhos. Estava impedindo que eles fossem torturados em nome da ordem e do progresso. “
Aonde, finalmente, consegue chegar à Terra Prometida e recebida com braços abertos.

“Que avenida florida! Quantas árvores estupidamente frondosas, quantas margaridas! Igrejas, mansões!... Quantas mansões! Olhava atônita. Será que nos blefaram!?

Cuba não era cinzenta e triste? Não era!? Parece-me que não!...
A energia emanada daquele solo fez-me voltar mansamente à vida...
Ao dobrar a esquina, um cinema. Em cartaz “Les Parapluies de Cherbourg”. Esse filme passando aqui?... Esse filme? Aqui? Será uma alucinação!? Como controlar esse sintoma? Não agora!

Quantas mulheres elegantes! Vestidos godês!... Penteados B-52, saltos Luiz 15. Deve ser um filme de época... Mary Quant lançou a minissaia, libertando a mulher dos milhões de anáguas, da censura sexual. Pouco a pouco, também, fomos nos libertando do jugo machista.

É importante registrar todas as épocas, pensei com meus botões.
O hall do hotel Capri, apinhado de gente que circulava de lá pra cá, deixava escapar a esfuziante alegria dos atores.

Não estava tendo alucinações! Todos os personagens estavam vestidos assim. Menos mal! Ainda mantinha a consciência.

Divertida, essa Cuba!
Nem percebi quando preenchi a ficha do hotel, muito menos quando mudaram meu nome e os dos meninos, tal a curiosidade de olhar ao redor.
Subimos ao quarto, banhei-me e aos meus meninos. Coloquei-os na cama e jamais poderei precisar como ou quando conciliei o sono.

Um surdo barulho de ondas entrou sorrateiramente pelos meus sentidos:
- Dormi!!! Como pude dormir!? Dormi?

Pulo da cama sobressaltada, tropeçando. Vou a caminho da luz que vem discreta através a janela.
Abro a cortina.
Diante dos meus olhos embaçados, vejo o mar. Furioso, agressivo, quebrando suas gigantescas ondas no Malecón, anunciando Enero: inverno acima do Equador.”
Notícias: JB
http://news.google.com/newspapers?id=78oVAAAAIBAJ&sjid=3g8EAAAAIBAJ&hl=pt-BR&pg=6725%2C266354

  




quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Daniel Viglietti no Rio de Janeiro

Emocionante a presença do militante
Daniel Viglietti


Daniel Viglietti, cantor e compositor militante, conhecido como Chico Buarque uruguaio, colocou a luta popular nos seus versos, musicalizou fazendo-a ressoar por toda América Latina. Preso é extraditado depois de uma campanha pela sua libertação desde o exterior encabeçada por Jean Paul Sartre, Francois Mitterrand, Julio Cortázar e Oscar Niemeyer. 


Viglietti esteve no Rio de Janeiro, no dia 20 deste mês, aonde se apresentou no EventoO Rio abre passagem, dos Colégios de Aplicação e Pedro II, na Escola de Música da UFRJ, em defesa da  educação pública, soberania, memória, verdade, justiça e paz. 


O músico militante foi recepcionado pela escritora Marília Guimarães, os advogados José Carlos Tórtima e por mim, Ana Claudia Garcia, assim como os membros do Jornal Rede Democratica. 

Viglietti, Rodolfo Iriarte e José Carlos Tórtima

Ana Claudia Garcia e Daniel Viglietti

Em entrevista na Rede Democratica
Viglietti, Pedro Alves, Mário Augusto e Paulo Gomes

José Carlos Tórtima, Ana Claudia Garcia, Carlos Eugênio Paz, Maria Claudia Badan e Viglietti

Em clima de total descontração, Viglietti cantou para os amigos e foi recebido com muita alegria. Simples, dócil e profundamente preocupado com a desigualdade social, educação pública, não faltou assunto para os longos papos interessantes.



 Fonte: http://www.redemocratica.org/

Homenagem à companheira, Soledad Barret Viedma, na ALERJ

Hoje, dia 23 de novembro de 2011 - quarta feira, a partir das 18h30, na ALERJ, haverá entrega da Medalha Tiradentes pós mortem, à combatente latino-americana, Soledad Barret Viedma.

 

Sua filha Nasaindy receberá a condecoração. Soledad  foi brutalmente assassinada pela ditadura brasileira em Recife (1973) com mais seis companheiros. A iniciativa na ALERJ é do deputado Paulo Ramos.

Fonte: Coletivo-RJ

Daniel Viglietti, cantor e compositor, o Chico Buarque uruguaio que musicou um poema de Mario Benedetti em homenagem a Soledad.


Soledad Barret

Daniel Viglietti

La duda lleva mi mano hasta la guitarra,
mi vida entera no alcanza para creer
que puedan cerrar lo limpio de tu mirada;
no existe tormenta ni nube de sangre que puedan borrar
tu clara señal.


La soledad de mi mano se da con otras
buscando dejar lo suyo por los demás,
que a mano herida que suelta sus armamentos
hay que enamorarla con la mía o todas que los van a alzar,
que los van a alzar.


Una cosa aprendí junto a Soledad:
que el llanto hay que empuñarlo, darlo a cantar.

Caliente enero, Recife, silencio ciego,
las cuerdas hasta olvidaron el guaraní,
el que siempre pronunciabas en tus caminos
de muchacha andante, sembrando justicia donde no la hay,
donde no la hay.


Otra cosa aprendí con Soledad:
que la patria no es un solo lugar.

Cual el libertario abuelo del Paraguay
creciendo buscó su senda, y el Uruguay
no olvida la marca dulce de su pisada
cuando busca el norte, el norte Brasil, para combatir,
para combatir.


Una tercera cosa nos enseñó:
lo que no logre uno ya lo harán dos.

En algún sitio del viento o de la verdad
está con su sueño entero la Soledad.
No quiere palabras largas ni aniversarios;
su día es el día en que todos digan,
armas en la mano: "patria, rojaijú"*

*rojaijú: te quiero (guaraní)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

INCA um Instituto do SUS !!!

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) é o órgão do Ministério da Saúde, vinculado à Secretaria de Atenção à Saúde, auxiliar no desenvolvimento e coordenação de ações integradas para a prevenção e controle do câncer no Brasil.

Tais ações são de caráter multidisciplinar e compreendem a assistência médico-hospitalar, prestada direta e gratuitamente aos pacientes com câncer, no âmbito do SUS, e a atuação em áreas estratégicas como a prevenção e a detecção precoce, a formação de profissionais especializados, o desenvolvimento da pesquisa e a informação epidemiológica. Todas as atividades do INCA têm como objetivo reduzir a incidência e mortalidade causada pelo câncer no Brasil.

O regimento do Ministério da Saúde, aprovado pelo Decreto Presidencial n° 109 de 2 de maio de 1991 e reafirmado pelos Decretos Presidenciais n° 2.477 de 28 de janeiro de 1998 e n° 3.496 de 1º de junho de 2000, dá ao INCA as seguintes competências:

- assistir o Ministro da Saúde na formulação da política nacional de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer;

- planejar, organizar, executar, dirigir, controlar e supervisionar planos, programas, projetos e atividades, em âmbito nacional, relacionados à prevenção, diagnóstico e tratamento das neoplasias malignas e afecções correlatas;

- exercer atividades de formação, treinamento e aperfeiçoamento de recursos humanos, em todos os níveis, na área de cancerologia;

- coordenar, programar e realizar pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais, em cancerologia;

- e prestar serviços médico-assistenciais aos portadores de neoplasias malignas e afecções correlatas.

 
Todo cidadão tem direito a atendimento gratuito. Por isso, o Ministério da Saúde garante o atendimento integral a qualquer doente com câncer, por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS.

Atendimento integral significa proporcionar ao doente todos os cuidados de que necessita para a cura ou o controle da doença inclusive, as medidas de suporte para os tratamentos, cuidados paliativos, que visam a dar melhores condições de vida aos doentes que não puderem ser curados e reabilitação para a reintegração social daqueles que ficam com seqüelas da doença ou do tratamento. integralidade é fundamental na oncologia também porque a grande maioria dos tipos de câncer só pode ser tratada, de modo resolutivo, com variadas modalidades de tratamento, sucessivas e complementares, que compõem protocolos. Assim, por exemplo, para que a cirurgia planejada para determinado tipo de câncer tenha êxito em curar, pode ser necessário que seja precedida de tratamento com medicamentos quimioterápicos e sucedida com radioterapia e outros medicamentos anti-tumorais, isto tudo em períodos rigorosamente programados.

Instituto Nacional de Câncer - INCA
Praça Cruz Vermelha, 23 - Centro
20230-130 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 3207-1000



A pouco, circulou uma propaganda nos sítios de relacionamento, uma campanha para que o Ex-Presidente Lula se tratasse do câncer pelo SUS. Fora o fascismo da aludida campanha, bem como a insensibilidade dos que não conseguem se colocar no lugar do seu semelhante. Lamento em informar, que o Ex-Presidente estaria muito bem amparado em seu tratamento. Mas, infelizmente estaria retirando a vaga de um cidadão sem condições de custear o caro tratamento de um câncer.

O INCA é um dos Institutos de excelência do SUS, cujo tratamento é inteiramente gratuito. Não somente, o paciente com câncer é beneficiado pelo tratamento, mas seus familiares.

O tratamento poderá ser realizado em uma das unidades mais próximas ao domicílio do paciente, assim como também ocorrerá na residência, caso seja mais vantajoso para o paciente. Não somente, a equipe do INCA é formada por profissionais gabaritados para atender as necessidades do paciente, como ainda a família recebe atendimento psicológico e jurídico.

Tal é o grau da eficiência do Instituto que no caso do tratamento domiciliar, uma equipe completa de profissionais que acompanham o tratamento e fazem as visitas rotineiras ao paciente. São: Médicos, Enfermeiros, Assistentes Sociais e Psicólogos, Nutricionistas, Fisioterapeutas e Advogados que acompanham tanto o paciente, quanto a família. 

Ademais, todas as despesas por conta do tratamento são inteiramente gratuitas, exames, quimioterapia, radioterapia, sejam até no atendimento domiciliar com fornecimento de todos os medicamentos, qualquer tipo de material utilizado pelo paciente e cartilhas explicativas.

Temos que nos orgulhar deste Instituto do Câncer, pois é referência pela qualidade e eficiência, assim como totalmente vinculado ao Sistema Público de Saúde. Ultrapassando qualquer, instituição privada.

Tenho dois casos de pessoas conhecidas que obtiveram tratamento integral com grande sucesso. Um foi a mulher do meu porteiro com câncer de mama, em que seu tratamento englobou desde a internação, quimioterapia, radioterapia, cirurgia de mastectomia com a reconstrução plástica do seio, toda medicação necessária, peruca, acompanhamento psicológico, jurídico e assistencial. Todas as despesas, sem exceção foram custeadas pelo Governo Federal, sem qualquer ônus à paciente ou aos seus familiares. Sendo que, o tratamento continua até a alta definitiva dos cincos anos futuros.

O outro caso, trata-se de um amigo muito próximo que está em tratamento pelo INCA, aonde sou testemunha do acompanhamento dos profissionais que são impecáveis. Tendo em vista, que neste caso específico o câncer de fígado acomete um idoso de 71 anos e, a opção familiar foi pelo tratamento domiciliar.

Contudo, há o fornecimento de toda a medicação necessária, desde os remédios mais modernos até uma simples dipirona. Todo o material utilizado é fornecido, incluindo seringas e curativos, creme hidratante, um colchão especial para evitar formação de escaras e até uma lousa organizando os horários dos remédios e as visitas dos profissionais agendados. Na parte nutricional, vão de vitaminas a complementos alimentares.

Ademais, há uma equipe de profissionais em que incluem periodicamente, visitação do médico responsável, enfermeira, nutricionista, assistente social, psicóloga e fisioterapeuta. Incluindo assistência jurídica com toda a informação sobre os benefícios e direitos do paciente portador de câncer, os quais vão de isenção de impostos ao benefício de uma ajuda de custo.

ENTREVISTA DE NILO BATISTA SOBRE UPPs E OCUPAÇÃO DO EXÉRCITO NO COMPLEXO DO ALEMÃO


Fonte: http://www.anf.gov.br/

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Daniel Viglietti dia 20 de novembro no Rio



Daniel Viglietti estará se apresentando dia 20 de novembro no Evento – O Rio abre passagem, na Escola de Música da UFRJ, na Rua do Passeio, número 98, Centro, 17 horas, em defesa da  educação pública, soberania, memória, verdade, justiça e paz.

Fonte: http://www.rededemocratica.org/

   Canción del Hombre Nuevo (Daniel Viglietti)


As manifestações de sadismo de um público perverso...

Seja num romance ou num filme, os momentos bizarros são emoções que deveriam causar repulsa...


Um dos mais duros e talentosos autores franceses das últimas décadas, Thierry Jonquet se firmou no concorrido e exigente mercado europeu com  romances policiais e narrativas com grande pendor político. Em Tarântula que inspirou o novo filme de Almodóvar, A pele em que habito, ele visita a barbárie moderna para criar uma fábula perversa de horror sexual e sadismo.

Uma história com ares de Marquês de Sade e estética à la Bosch, onde o protagonista é um misto de Dr. Frankstein e Prometeu, o mítico herói grego que rouba a luz dos deuses para dá-la aos mortais. O resultado é um espetacular thriller, uma narrativa desumana, cínica e eticamente dúbia.

Richard Lafargue é um eminente cirurgião plástico assombrado por perversos segredos. Mantém uma sala de cirurgia no porão de seu castelo... e sua esposa Eve presa no quarto. Um cômodo equipado com um comunicador através do qual dita ordens. Eve somente é libertada para ser exibida em coquetéis. E no último domingo do mês, quando o casal visita uma jovem num asilo para doentes mentais. Após os passeios, Lafargue humilha Eve e a obriga a manter relações com estranhos enquanto observa.

Em capítulos alternados, Jonquet nos apresenta, ainda, diferentes personagens, aparentemente sem nenhuma conexão entre si. Um criminoso em fuga após matar um policial; um jovem acorrentado, nu, em uma câmara escura, forçado a sofrer todo tipo de tortura nas mãos de um misterioso estranho a quem chama de Mygale, nome de uma aranha tropical. Todas essas pessoas estão presas numa teia de intrigas, destinadas a encontrarem seu destino.

Jonquet move magistralmente as peças desse jogo, ampliando o suspense a cada novo capítulo, construindo em Tarântula um romance que captura e envolve como uma aranha à sua presa.



O longa "A pele que habito" de Pedro Almodóvar, chega às telas dos cinemas. Aproveitando o feriado aproveito para assistir tal filme. De uma narrativa tensa num suspense requintado, característica peculiar desse diretor, temos conforme menciona a sinopse da editora supra mencionada, uma mistura de sadismo e perversão com cenas fortes de tortura.

O filme em si aborda uma questão reflexiva e vale conferir. Porém, o que me causou surpresa e uma estranheza angustiante, foram os risos sádicos dos espectadores na sessão do Cinema Leblon.

Bairro localizado na zona sul do Rio de Janeiro, o Leblon, não é apenas conhecido pelas novelescas de Manoel Carlos. E, sim, pela frequência de intelectuais e uma classe privilegiada, cuja cultura e conhecimento ultrapassam a média.

Em algumas das cenas, mais sensíveis que se esperaria uma reação de compassividade do espectador, ou seja, se colocar na dor do outro. Fiquei estarrecida com o comportamento daqueles que não foram em número reduzido, lançaram gargalhadas. Numa demonstração de sadismo e identificação aterrorizante com a cena final, exposta na dor e no sofrimento da vítima.

Não vai longe, numa sessão com meu filho adolescente no mesmo Cinema Leblon, no longa "Tropa de Elite II", o público em peso lançou palmas delirantes na cena mais sádica. Nos causando perplexidade.

A questão em si, do comportamento de uma classe privilegiada socialmente, é extremamente preocupante. Principalmente, pela ausência de compaixão nessas demonstrações fascistas em se satisfazer com o sofrimento alheio, mesmo na arte.

Infelizmente, em plena era contemporânea do século XXI, em que os valores éticos deveriam ser considerados, estamos diante de uma apatia burguesa em que há uma distorção dos heróis. Sendo mitificados os criminosos, os perversos e, principalmente os poderosos.

Então, fica aqui registrado o meu repúdio ao sadismo dessas pessoas alienadas ao sofrimento humano e a essa era de individualismo.