quarta-feira, 6 de março de 2013

Matam o Homem e nasce o Mito...


"Chega sempre a hora em que não basta apenas protestar: após a filosofia, a ação é indispensável."  Victor Hugo

Em voga novamente, a obra antológica do escritor francês Victor Hugo de 1862, "Os Miseráveis", através da versão cinematográfica em musical indicado ao Oscar e dos prêmios conquistados.

O livro narra a França do século XIX, pós Revolução Francesa, com toda a problemática da miséria e da injustiça. Considerando, que a Revolução Francesa de 1789 é um marco na história mundial, em que a vitória da burguesia, permanece até os dias atuais. Ora, representada pelas classes dominante e intermediária, cujas mudanças sociais são poucos significativas no mundo. 

Todavia, tal obra encenada no cinema traz à tona questões importantes que merecem reflexão. Principalmente, pelo cenário presente da crise na Europa em que atingem estatísticas alarmantes de desemprego e com isso, todas as mazelas do sistema capitalista e do neoliberalismo. 

Cumpre ressaltar ainda, que diante deste caos mundial com os protestos e o arbítrio das polícias estampados nas páginas dos noticiários, questiono se as reformas sociais e a tentativas de independências das ex-colônias latino-americanas não são uma das causas do velho mundo em crise. Eis que, a Revolução Cubana uma das primeiras a enfrentar o Imperialismo, sobreviveu com extrema dificuldade, diante do embargo estadunidense, mas não hesitou em abandonar suas políticas sociais. Meio século posteriormente, temos outros exemplos que arduamente lutam pela independência do jugo Imperialista, como a Venezuela em que conquistou sua democracia fora do modelo neoliberal, assim como recentemente o Equador e o Uruguai, até mesmo nossa continental nação brasileira e a vizinha Argentina. 

Ademais, urge nos organizarmos e fortalecermos nossas democracias para evitar novos ataques imperialistas com expropriações. Haja vista, o alerta instaurado na Venezuela com a morte de seu líder revolucionário. Outrossim, faz-se necessário reforçar as democracias conquistadas com tantos sacrifícios e derramamento de sangue. 

Estarrecedor a denúncia do Vice-Presidente venezuelano quanto a possibilidade de um atentado ao Presidente Hugo Chaves. 
Absurda a suspeita ? Eu diria que não. Tendo vista, os acontecimentos históricos dos massacres utilizados pelas políticas de Estado com a Operação Condor.

Analisemos as questões relevantes do passado: O assassinato do Presidente João Goulart, vítima não somente de um Golpe de Estado pelo Imperialismo Estadunidense como também, de um ataque fatal com a troca de um comprimido de sua medicação diária por um letal de autoria da própria CIA; outro caso curioso com a utilização de um comprimido letal foi o assassinato por envenenamento do Presidente Yasser Arafat em 2004 por Israel e Estados Unidos; significativo é o caso do líder cubano Fidel Castro, nas tentativas infrutíferas da CIA, que perfizeram 640 atentados para assassiná-lo, amplamente comprovados.

Com efeito, nossa América Latina tão castigada pelo então Imperialismo Estadunidense, consegue que algumas de suas nações implantem a democracia. Vimos isso, aqui no Brasil, na referida Venezuela, na Argentina, no Uruguai e no Paraguai antes de ocorrer o Golpe de Estado contra o Presidente Fernando Lugo. 

Ora ! Vale lembrar que coincidentemente abateu-se uma epidemia de câncer nas nossas Américas, principalmente nos Presidentes simpatizantes das políticas sociais, Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, Fernando Lugo, Cristina Kirchner, os mais visados Fidel Castro e Hugo Chaves.

Não seria nada absurdo, pairar no ar as suspeitas sobre a autoria da CIA, na morte de Chaves.



Por fim, assim conforme aconteceu com Che Guevara, Hugo Chaves é morto, mas vira Mito.

! Hasta La Victória, siempre !

Um comentário:

  1. REALMENTE TANTO CÂNCER JUNTO É COINCIDÊNCIA. OS PRESIDENTES AMERICANOSD NÃO SOFREM DE CÂNCER. DEVE SER O CLIMA, NÉ? DE RAIVA E ÓDIO DOS LATINOS.

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