segunda-feira, 11 de junho de 2012

A morte lenta do DEM - Justiça condena Cesar Maia e cassa seus direitos políticos



O ex-prefeito César Maia, a Empresa Municipal de Urbanização (Rio-Urbe) e seu ex-presidente Jorge Roberto Fortes, Gerônimo de Oliveira Lopes e Lourenço Cunha Lana, respectivamente diretor de administração financeira e assessor jurídico da Rio-Urbe, a empresa Studio G Construtora Ltda e a Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro foram condenados a  restituir, solidariamente, aos cofres públicos o valor de R$149.432,40, bem como a pagarem, individualmente, multa civil no mesmo valor. Em 2004, o então prefeito do Rio César Maia autorizou a liberação da verba para a empresa de urbanismo contratar a construção da Igreja de São Jorge em Santa Cruz. 

Segundo o juiz Ricardo Starling Barcellos, da 13ª Vara de Fazenda Pública da Capital, ao utilizar dinheiro público para a construção de um templo de uma única religião os réus violaram a Constituição Federal, que proíbe o Estado de subvencionar qualquer culto religioso, ficando, assim, configurado o ato de improbidade administrativa. Na sentença, o juiz também determinou a suspensão dos direitos políticos dos réus César Maia, Jorge Roberto, Gerônimo Lopes e Lourenço Lana pelo prazo de cinco anos, bem como a proibição de todos os réus de contratarem com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo mesmo prazo.  

Processo nº: 0165281-88.2009.8.19.0001
Fonte: www.tjrj.jus.br/

Foto Charges da Causa Operária
Quando me deparo com qualquer notícia do ex-prefeito Cesar Maia, vem aquela nauseante lembrança de uma gestão desastrosa com as obras faraônicas como a Cidade da Música. Das arbitrariedades bem traduzidas em seu nome "Cesar", que para tristeza geral da Cidade Maravilhosa deixou herdeiros como o atual Prefeito Eduardo Paes e o Deputado Federal Rodrigo Maia.

Desta forma, a justiça tardou, mas num Estado Laico tal atitude do ex-prefeito além de improbidade administrativa, é vergonhosa, eis que o desvio da significativa quantia dos cofres públicos destinaram-se ilegalmente. Enquanto isso, tanto a saúde municipal, quanto a educação municipal gritam por socorro, diante da ausência das verbas públicas.

Partidos como o DEM e o PSDB estão na contra-mão da vanguarda política que  evidenciam rejeição da Direita que tanto mal causou neste meu Brasil. A hora agora, é pensar no coletivo e varrer essa obsoleta política do patriarcado.



No popular, ser de Direita é cafona !


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