O ex-prefeito César Maia, a Empresa Municipal de
Urbanização (Rio-Urbe) e seu ex-presidente Jorge Roberto Fortes, Gerônimo de
Oliveira Lopes e Lourenço Cunha Lana, respectivamente diretor de administração
financeira e assessor jurídico da Rio-Urbe, a empresa Studio G Construtora Ltda
e a Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro foram condenados a restituir,
solidariamente, aos cofres públicos o valor de R$149.432,40, bem como a pagarem,
individualmente, multa civil no mesmo valor. Em 2004, o então prefeito do Rio
César Maia autorizou a liberação da verba para a empresa de urbanismo contratar
a construção da Igreja de São Jorge em Santa Cruz.
Segundo o juiz Ricardo
Starling Barcellos, da 13ª Vara de Fazenda Pública da Capital, ao utilizar
dinheiro público para a construção de um templo de uma única religião os réus
violaram a Constituição Federal, que proíbe o Estado de subvencionar qualquer
culto religioso, ficando, assim, configurado o ato de improbidade
administrativa. Na sentença, o juiz também determinou a suspensão dos direitos
políticos dos réus César Maia, Jorge Roberto, Gerônimo Lopes e Lourenço Lana
pelo prazo de cinco anos, bem como a proibição de todos os réus de contratarem
com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios
pelo mesmo prazo.
Processo nº:
0165281-88.2009.8.19.0001
Fonte: www.tjrj.jus.br/
Foto Charges da Causa Operária |
Quando me deparo com qualquer notícia do ex-prefeito Cesar Maia, vem aquela nauseante lembrança de uma gestão desastrosa com as obras faraônicas como a Cidade da Música. Das arbitrariedades bem traduzidas em seu nome "Cesar", que para tristeza geral da Cidade Maravilhosa deixou herdeiros como o atual Prefeito Eduardo Paes e o Deputado Federal Rodrigo Maia.
Desta forma, a justiça tardou, mas num Estado Laico tal atitude do ex-prefeito além de improbidade administrativa, é vergonhosa, eis que o desvio da significativa quantia dos cofres públicos destinaram-se ilegalmente. Enquanto isso, tanto a saúde municipal, quanto a educação municipal gritam por socorro, diante da ausência das verbas públicas.
Partidos como o DEM e o PSDB estão na contra-mão da vanguarda política que evidenciam rejeição da Direita que tanto mal causou neste meu Brasil. A hora agora, é pensar no coletivo e varrer essa obsoleta política do patriarcado.
No popular, ser de Direita é cafona !
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