Apontou a pesquisa recente do IBOPE com 2 mil brasileiros, publicada no Jornal do Brasil. Embora, a referida pesquisa não seja suficiente para demonstrar a verdadeira opinião dos brasileiros quanto à questão, já é um passo para refletirmos sobre a importante influência religiosa nas mudanças dos costumes da sociedade contemporânea.
Segue a matéria:
União civil gay contraria 55% dos brasileiros, diz pesquisa
Uma maioria de 55% dos brasileiros é contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Mas o tema divide a população: 52% das mulheres são a favor e 63% dos homens são contra.

Parada gay, no Rio, reúne milhares de pessoas
Quem desequilibra as opiniões são os evangélicos/protestantes. Com peso de 23% no total da população em idade de votar, eles são esmagadoramente contrários à decisão do STF: 77%. Não há pesquisas que revelem a tendência histórica, mas se a maioria dos jovens mantiver seus pontos de vista, a opinião da maioria pode mudar no médio prazo. Isso pode ocorrer se aumentar o grau de educação.
Fonte: http://www.jb.com.br/
Necessário salientar, que mesmo diante de um Estado Democrático de Direito e Laico, a influência religiosa tem sido objeto de discussões sérias. Haja visto, as matérias aqui publicadas em 15/07/2011, acerca da tentativa da CONIB (Confederação Israelita do Brasil) em cassar o registro do PCB.
Não obstante, a questão partidária, o meu manifesto de solidariedade ao Partido Comunista Brasileiro, cuja tradição se perfaz desde 1922, aponta a gravidade da influência religiosa. Ainda, como humanista, não posso me furtar de expressar tanto a minha solidariedade à injustiça cometida ao PCB, como também, minha indignação ao que povo Palestino tem sido vítima.
A desinformação é tão preocupante, que ao invés da religião pregar a tolerância e a paz, com a finalidade de se ater à questão espiritual, muitas insuflam a discórdia e alienação quanto aos problemas gerados pelo preconceito.
Ademais, quanto maior a informação e a educação da população, mais livres estarão do julgo opressor que censuram as idéias.
Todavia, mesmo não tendo qualquer juízo de valor quanto à questão da união homoafetiva, mas certamente não posso compactuar com preconceitos e intolerância. Tendo em vista, que a opção sexual é uma questão de fôro íntimo.
Já na esfera legalista, vale lembrar que nossa Legislação Civil de 2002, nasceu obsoleta e ineficaz no campo do direito de família. Então, caberia ao livre convencimento dos julgadores analisarem e averiguarem a legalidade dessas uniões como formação familiar. E, portanto, embora o STF seja um órgão político, a questão fora decidida.
Olá, Claudia. Passando por aqui, Gostei do seu blog! o texto realmente nos mostra nos mostra o peso da religião,intolerância e preconceito.São questões muito delicadas, más que devem ser pensada e respeitadas! Grande abraço!!
ResponderExcluirObrigada, Cidinha, pela participação.
ResponderExcluirPois é, não podemos ficar calados diante de qualquer injustiça. Esse País já pagou um preço muito caro pela intolerância.
Abçs