domingo, 17 de abril de 2011

Desarmamento ?


"Se o desenvolvimento da civilização é tão semelhante ao do indivíduo, e se usa os mesmos meios, não teríamos o direito de diagnosticar que muitas civilizações, ou épocas culturais - talvez até a humanidade inteira - se tornaram neuróticas sob a influência do seu esforço de civilização ?" Freud

Novamente a mídia traz em voga a polêmica do desarmamento fazendo pressão diária nos noticiários para desarmar a população civil. E, o pior é que alguns de nossos representantes no Congresso e no Senado cogitam a realização de referendo novamente, sem a menor necessidade. Tendo em vista, que já fora realizado em 2005. Portanto, tal assunto está decidido e não há que se falar em desarmamento, evitando assim, mais gastos públicos.

Acontece que caso haja o plebiscito favorável ao desarmamento, algumas questões devem ser abordadas e merecem reflexões, principalmente quanto aos direitos individuais de defesa da liberdade. Ao que tudo indica somente estarão aptos a portarem armas são a polícia e as forças armadas. No entanto, os bandidos e traficantes são possuidores de um arsenal invejável à qualquer exército e continuarão.

Já nos deparamos no passado com um golpe institucionalizado pelo Estado arbitrariamente. Em que jovens idealistas se viram obrigados à lançar mão da luta armada para defender os direitos à liberdade, contra a Ditadura.

Uma nação democrática em que o poder emana do povo não pode ficar a mercê tanto de bandidos como de traficantes, e a qualquer momento de um possível golpe. Cabendo a população defender seus direitos, sua vida, nem que tenham que lançar mão das armas.

Apenas, a título de curiosidade, a Revolução Cubana vitoriosa em 1959 teve a maciça participação da população que defendeu seus interesses, através das armas. E, ainda hoje, mesmo diante do regime atual, todo cidadão cubano tem o direito de possuir arma em casa, ou seja, não houve desarmamento do povo.

Assim sendo, aponto, por questão de defesa e não vejo necessidade de novamente ser o desarmamento pauta de discussões ou votação, tendo em vista que tal questão já fora abordada recentemente e concluída democraticamente. Frisando-se ainda, que os bandidos não serão afetados com a proibição e continuará existindo o poder paralelo.

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